A BAILARINA DE AUSCHWITZ – Edith Eger
Edith Eger tinha 16 anos quando foi enviada para Auschwitz. Seus pais foram enviados à câmara de gás, mas ela e a irmã sobreviveram. Edith foi encontrada pelos soldados americanos em uma pilha de corpos dados como mortos.
Em A Bailarina de Auschwitz, Edith Eger partilha a sua experiência do Holocausto e as histórias extraordinárias das pessoas que a ajudaram a sobreviver. Atualmente, ela é uma psicóloga reconhecida internacionalmente e os seus pacientes incluem mulheres vítimas de abusos e soldados com síndrome de estresse pós-traumático.
Nesse livro a bailarina que se tornou prisioneira e que teve sua dança roubada nos apresenta não apenas o vivido, mas sobretudo o que vêm depois. Em alguns momentos lembra a narrativa de autoajuda, mas vai além disso! A mensagem que o livro passa é incrível, a começar pelo título, dicotômico em sua essência.
A leitura ainda se torna atemporal diante de tudo que estamos vivendo. Infelizmente anos se passaram, mas falar de guerra ainda é uma narrativa presente.
Edith mostrou a força incrível que tem e sua capacidade de resiliência apesar de todo sofrimento que passou. Uma frase da sua vida que a ajudou a passar pelo holocausto e que me marcou durante a leitura foi “Se eu sobreviver hoje, amanhã serei livre”. Deixo vocês pensando…